O julgamento do Caso Zaira teve início nesta segunda-feira (2), às 11h07, no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal. A sessão estava prevista para começar às 8h, mas um curto-circuito em um poste causou a interrupção da internet, o que atrasou o andamento dos trabalhos. A conexão é essencial para a participação de três testemunhas por videoconferência.
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Antes da formação do Conselho de Sentença, a defesa de Pedro Inácio, réu no processo, alegou nulidade do júri. O juiz Valter Flor, da 2ª Vara Criminal de Natal, rejeitou o pedido. Às 12h15, os jurados foram sorteados e, logo em seguida, às 12h30, a sessão foi suspensa para o almoço, sendo retomada às 13h15 com os depoimentos.
Sessão segue com 22 testemunhas e tramita em sigilo
Ao todo, 22 testemunhas e declarantes devem ser ouvidos até sexta-feira (6). O processo, que trata do assassinato de Zaira Dantas Silveira Cruz, corre em sigilo para proteger dados sensíveis e preservar a dignidade da vítima. Por isso, o acesso ao julgamento está restrito a familiares e profissionais autorizados.
Seis pessoas acompanham a sessão: os pais, a irmã da vítima, uma psicóloga do Ministério Público, além da mãe do réu e um acompanhante.
Zaira foi encontrada morta em 2 de março de 2019, sábado de carnaval, dentro de um carro em Caicó. A jovem participava da folia quando foi assassinada. O processo foi transferido para Natal após pedido da defesa do réu, que alegou risco à imparcialidade do júri na região do Seridó.
