O Dia dos Namorados deve levar 93 milhões de brasileiros às compras, movimentando cerca de R$ 22,14 bilhões no comércio e serviços. A estimativa é da pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), em parceria com o SPC Brasil e a Offerwise. Mesmo com uma queda de 2,9 milhões no número de consumidores em relação ao ano passado, o impacto econômico da data segue expressivo.
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Segundo o levantamento, 57% dos entrevistados pretendem presentear, sendo que os cônjuges lideram o ranking dos mais lembrados (58%), seguidos dos namorados(as) (34%). Por outro lado, 51% dos que não vão às compras afirmam estar solteiros. Outros 12% priorizam o pagamento de dívidas e 11% alegam falta de dinheiro.
Preço, criatividade e controle financeiro
Em média, os consumidores devem gastar R$ 238 por presente. Itens como roupas (38%), perfumes e cosméticos (34%) e calçados (20%) estão entre os mais procurados. Ainda segundo a pesquisa, 76% vão pesquisar preços antes da compra, principalmente pela internet.
Apesar do planejamento, 31% afirmam que vão comprar presentes mesmo com contas em atraso. Desse total, 71% estão com o nome negativado. Para muitos, o desejo de agradar o parceiro(a) se sobrepõe à situação financeira. Entre os que reconhecem gastar mais do que podem, 41% acreditam que o parceiro(a) merece.
O pagamento à vista será o mais usado (69%), com destaque para o PIX (34%). Já 28% vão parcelar no cartão, em média em 3,5 vezes. No local de compra, 57% optam por lojas físicas e 36% preferem a internet — especialmente apps como Shopee (81%), Amazon (57%) e Shein (43%).
A especialista em finanças da CNDL, Merula Borges, alerta: “É preciso disciplina para conter os gastos. O romantismo não pode comprometer o orçamento do casal.”
