O líder do PCC Luken Cesar Burghi Augusto, de 43 anos, morreu na noite de sábado (9) após confronto com policiais da Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota) em Praia Grande, litoral de São Paulo. Ele estava na lista dos criminosos mais procurados do Brasil.
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Apontado como integrante do “novo cangaço”, Luken se especializou em ações de “domínio de cidades”, atacando alvos estratégicos com alto poder de fogo. Entre seus crimes, destaca-se o mega-assalto à empresa de transporte de valores Protege, em Araçatuba (SP), pelo qual recebeu condenação de 46 anos e 11 meses de prisão. Além disso, acumulava passagens por roubo a bancos, crimes previstos na Lei de Armas e na Lei de Entorpecentes.
Operação e confronto em Praia Grande
Segundo a Polícia Militar, o confronto ocorreu durante patrulhamento tático. Informações de inteligência apontavam que Luken estava na cidade havia cerca de 20 dias, hospedado na casa da irmã. Em primeiro lugar, a Rota planejou a ação com base no mandado de prisão já expedido.
No momento da abordagem, o criminoso reagiu atirando contra os policiais. Como resultado, houve troca de tiros, e ele foi atingido. Os agentes o socorreram, mas ele não resistiu. Nenhum policial ficou ferido.
O capitão da Rota, Fábio Gustavo Ferreira, afirmou que Luken era monitorado pelo serviço de inteligência havia meses. Por outro lado, o secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, confirmou nas redes sociais a importância da operação.
