O Ministro do STJ Joel Ilan Paciornik determinou, nessa sexta-feira (26), a soltura do rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam. A decisão atendeu ao pedido feito pela defesa do cantor, que estava preso desde julho em uma penitenciária da zona oeste do Rio de Janeiro.
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Segundo a Polícia Civil, Oruam é investigado por associação ao tráfico de drogas, tráfico de drogas, resistência, desacato, dano, ameaça e lesão corporal. Apesar disso, a defesa alegou irregularidades no processo e conseguiu a revogação da prisão.
Ministro do STJ atende pedido da defesa
De acordo com as investigações, o artista teria tentado impedir o cumprimento de um mandado de busca e apreensão contra um adolescente suspeito de atuar como segurança de líderes da facção Comando Vermelho. A operação ocorreu em julho deste ano e terminou com a prisão do rapper.
No entanto, o ministro do STJ avaliou que a manutenção da prisão preventiva não se justificava. Assim, a decisão abre caminho para que Oruam responda às acusações em liberdade, enquanto o processo segue em andamento.
Além disso, a soltura repercute não apenas no meio jurídico, mas também entre fãs e críticos, que acompanham de perto a trajetória do cantor. Em contraste com a imagem artística, Oruam enfrenta uma série de acusações graves que ainda deverão ser analisadas pela Justiça.
Histórico familiar
Oruam é filho de Márcio dos Santos Nepomuceno, o Marcinho VP, considerado um dos chefes do tráfico no Rio de Janeiro e preso em uma penitenciária federal. Certamente, essa ligação familiar aumenta a repercussão do caso e gera debates sobre segurança pública e o impacto de figuras públicas envolvidas em investigações criminais.
