Um padrasto de 51 anos foi indiciado pela Polícia Civil do Paraná por abuso de enteada por 22 anos, além de cárcere privado e outros crimes. O caso veio à tona em 18 de setembro, quando a polícia prendeu o suspeito em Araucária. Entre os crimes apontados estão estupro, estupro de vulnerável, cárcere privado, perseguição e constrangimento ilegal.
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Segundo as investigações, o homem manteve sua enteada em cárcere privado e a obrigou a manter relações sexuais com ele durante décadas, resultando no nascimento de três filhos. Durante o período de abuso, a vítima também sofreu agressões físicas e psicológicas e foi monitorada por câmeras instaladas pelo agressor.
A mulher conseguiu fugir e denunciar o caso à polícia, mesmo recebendo ameaças pelo celular do padrasto. Na residência dele, a polícia encontrou câmeras de monitoramento e vídeos armazenados no celular, que comprovam os crimes.
De acordo com o delegado Eduardo Kruger, “o padrasto obrigava a vítima a manter relações com outros homens, registrando os abusos em vídeo. A mulher declarou que até os 14 anos foi vítima de ao menos 50 abusos”. Os objetos usados nos crimes também foram apreendidos durante as diligências.
O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Ministério Público do Paraná (MPPR), que dará continuidade ao processo judicial contra o suspeito. Atualmente, o padrasto segue preso e à disposição da Justiça, enquanto a vítima recebe acompanhamento psicológico e proteção adequada.






















































