A Netflix anunciou nessa sexta-feira (17) o lançamento do documentário “Caso Eloá: Refém ao Vivo”, que vai relembrar o assassinato da jovem Eloá Cristina Pimentel, ocorrido em 2008. A produção estreia no dia 12 de novembro e promete revelar novos detalhes sobre um dos crimes mais marcantes e midiáticos do país.
Leia também:
Acidente com ônibus deixa 15 mortos em rodovia de Pernambuco
O Caso Eloá chocou o Brasil há 16 anos. Em 13 de outubro de 2008, Lindemberg Fernandes Alves, então com 22 anos, invadiu o apartamento da ex-namorada Eloá, de apenas 15 anos, no conjunto habitacional de Santo André, na Grande São Paulo. Armado, ele manteve a jovem e três amigos reféns por mais de 100 horas, em um dos episódios mais longos e transmitidos ao vivo pela televisão brasileira.
Documentário aborda erros e impacto do Caso Eloá
Durante o sequestro, dois jovens foram libertados, mas a situação se agravou com o passar dos dias. Na ação final, o Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE) explodiu a porta do apartamento e iniciou uma luta corporal com Lindemberg. O agressor atirou contra as reféns, ferindo gravemente as duas jovens. Nayara Rodrigues, amiga de Eloá, foi atingida no rosto e sobreviveu. Já Eloá foi baleada na cabeça e na virilha, não resistindo aos ferimentos.
Além disso, o documentário apresenta depoimentos inéditos de familiares, amigos e jornalistas que acompanharam o caso de perto. Segundo a Netflix, o objetivo é oferecer uma nova perspectiva sobre as falhas na condução da operação e os efeitos da cobertura jornalística em tempo real, que dividiu opiniões na época.
Lançamento e expectativa
De acordo com a plataforma, “Caso Eloá: Refém ao Vivo” pretende provocar reflexão sobre o papel da imprensa e da segurança pública em episódios de grande repercussão. O irmão da vítima, Douglas Pimentel, e a amiga Grazieli Oliveira participam da produção, relatando as consequências emocionais do crime.
