Consumidores potiguares que compram água mineral de garrafão devem se preparar para pagar mais caro a partir deste sábado (1º). O reajuste médio anunciado pelas indústrias do setor varia entre 10% e 20%, conforme o Sindicato das Indústrias de Água Mineral do Rio Grande do Norte.
Atualmente, o garrafão de 20 litros — carro-chefe das vendas — custa entre R$ 9 e R$ 15, dependendo da região. Com o aumento, o preço poderá ultrapassar os R$ 15 em algumas localidades do estado.
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Motivo do reajuste
Segundo o sindicato, o aumento é reflexo da alta nos custos de produção. Os principais fatores apontados são o reajuste de energia elétrica, o aumento no preço das resinas termoplásticas utilizadas na fabricação de garrafões, tampas e lacres — muitas delas importadas e influenciadas pela variação do câmbio e do petróleo.
Além disso, o setor enfrenta elevação nos custos de frete, mão de obra e materiais utilizados na embalagem. “Esses fatores formam camadas que obrigam a corrigir os preços em toda a cadeia produtiva, da fonte até o revendedor”, explicou o representante do sindicato.
Cadeia produtiva impactada
O sindicato esclarece que o reajuste não parte apenas das indústrias envasadoras. Ele envolve também os distribuidores e revendedores, como os serviços de “disque água”, responsáveis por levar o produto até o consumidor final.
Cada etapa da cadeia produtiva possui custos próprios, o que torna inevitável a atualização de valores para garantir a sustentabilidade das empresas.
Impacto ao consumidor
O novo valor começa a valer a partir deste sábado, 1º de novembro, e deve ser sentido principalmente nas compras residenciais e comerciais. A recomendação é que o consumidor observe possíveis variações entre capital e interior, já que a logística e o transporte também influenciam o preço final.






















































