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“Sensação de alívio”, diz potiguar absolvido de acusação por morte de francês em Lisboa

Potiguar Alexsandro Nascimento afirma sentir alívio após ser absolvido da acusação pela morte de um francês em Lisboa. Julgamento ocorreu em Natal.
Foto: Reprodução/YouTube TV Ponta Negra

O potiguar Alexsandro Nascimento da Silva, de 28 anos, afirmou sentir um “alívio imenso” após ser absolvido da acusação de envolvimento na morte do francês Serge Albert Pierre Yves Claude, de 56 anos, ocorrida em 2019, em Lisboa, Portugal. O julgamento foi realizado em Natal, após três dias de sessões, com base em acordo de cooperação jurídica entre Brasil e Portugal.

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“A sensação que eu tenho hoje é de alívio. Carregar todos esses anos uma culpa por algo que eu não fiz é uma dor que eu não desejo para ninguém”, declarou Alexsandro, em entrevista ao Patrulha da Cidade, da TV Ponta Negra, nesta segunda-feira (15).

Segundo ele, os seis anos em que respondeu ao processo foram marcados por sofrimento emocional, constrangimentos e julgamento social. “Foi um tempo de muita angústia. Pessoas me olhando diferente na rua, sabendo da minha índole, da minha história. Isso foi muito doloroso”, relatou.

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Acusação e descoberta do caso

O crime ocorreu em Lisboa, onde Alexsandro havia se mudado em busca de melhores condições financeiras para ajudar a mãe, que enfrentava um grave problema de saúde. Ele manteve um relacionamento com a vítima, mas afirmou que nunca moraram juntos.

De acordo com o potiguar, ele só tomou conhecimento da morte do francês quando já estava no Brasil. “Soube primeiro por um amigo e, no mesmo dia, a polícia bateu na minha porta. Foi como uma cena de filme. Aquilo ali me desabou completamente”, relembrou.

Provas confirmaram inocência

Durante o julgamento, a principal prova da defesa foi a análise de dados do telefone celular de Alexsandro, que comprovou que ele estava em local diferente no horário estimado da morte da vítima.

“Não tinha como eu estar em dois lugares ao mesmo tempo. As provas mostraram claramente que eu não estava lá. Foi isso que provou a minha inocência”, afirmou.

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A defesa foi conduzida pela Defensoria Pública Federal (DPF), que sustentou ser humanamente impossível que o potiguar tivesse cometido o crime, tese acolhida pelo júri.

Investigação deve ser reaberta

Com a absolvição, o Ministério Público de Portugal deverá reabrir as investigações para identificar o verdadeiro autor do crime. Questionado se suspeita de alguém, Alexsandro preferiu não comentar. “Tenho minhas suspeitas, mas deixo com Deus para julgar. Agora é seguir a vida”, disse.

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