As Forças Armadas dos Estados Unidos lançaram um Ataque dos EUA de grande escala contra alvos do Estado Islâmico na Síria nesta sexta-feira (19). A ofensiva ocorreu como retaliação a um ataque recente que matou militares americanos na região. Desde já, autoridades norte-americanas afirmam que a ação buscou enfraquecer a capacidade operacional do grupo extremista.
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Segundo informações divulgadas pelo Comando Central dos Estados Unidos (CENTCOM), os bombardeios atingiram mais de 70 alvos localizados no centro do território sírio. Além disso, caças da Jordânia participaram da operação, oferecendo apoio aéreo às forças americanas. Conforme o comando militar, a ação envolveu precisão e planejamento para reduzir riscos colaterais.
Ataque dos EUA e resposta militar na Síria
Durante um comício realizado na Carolina do Norte, o presidente Donald Trump confirmou que ordenou o Ataque dos EUA, classificando a ofensiva como um “ataque massivo”. Antes disso, Trump já havia prometido uma resposta firme após a morte de três militares americanos em um suposto ataque atribuído ao Estado Islâmico. Assim, a decisão marcou uma escalada na atuação militar dos EUA na região.
Posteriormente, o secretário de Defesa, Pete Hegseth, detalhou que a ofensiva teve como alvos combatentes do ISIS, infraestrutura logística e locais de armazenamento de armas. Segundo ele, a ação recebeu o nome de “Operação Hawkeye Strike”. Certamente, a estratégia buscou comprometer a capacidade de reorganização do grupo extremista.
Por outro lado, o governo sírio reagiu às declarações americanas. Em comunicado oficial, o Ministério das Relações Exteriores da Síria reiterou o compromisso do país no combate ao Estado Islâmico. Além disso, afirmou que não permitirá que o grupo mantenha qualquer tipo de refúgio seguro em território sírio.
O episódio que motivou a ofensiva ocorreu no último sábado (13), na cidade de Palmira, no centro da Síria. Na ocasião, dois soldados do Exército dos Estados Unidos e um intérprete civil morreram após um ataque contra um comboio de forças americanas e sírias. Conforme os militares dos EUA, o agressor foi morto a tiros, mas outros três soldados americanos ficaram feridos.






















































