“Eu não vou fazer nenhum tipo de renúncia. Se eu quiser, consigo levar meu mandato, pelo menos, até os próximos três meses”, disse. Conforme o Regimento Interno da Câmara dos Deputados, a ausência sem justificativa após o prazo pode resultar em processo de cassação.
Desde já, a permanência do deputado no exterior chama atenção das autoridades. Ele alegou perseguição política para justificar a saída do Brasil. No entanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) apura a atuação de Eduardo junto ao governo dos Estados Unidos. A suspeita é de que ele tentou influenciar medidas contra ministros do Supremo.
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Durante a live, Eduardo Bolsonaro voltou a atacar o ministro Alexandre de Moraes. Além disso, ironizou a decisão do governo Donald Trump, que suspendeu vistos de integrantes do STF.
E, ao comentar o inquérito em que é investigado, afirmou: “O cara que me julga vai ver o que eu faço nas redes sociais. Então, você da Polícia Federal que está me vendo, um forte abraço. A depender de quem for, está sem visto”.
O deputado também defendeu a anistia para Jair Bolsonaro. “Não haverá recuo. Não estou aqui para buscar meio-termo. Estou disposto a ir às últimas consequências”, afirmou.
Logo, na sexta-feira (18), o ex-presidente foi alvo de nova operação da Polícia Federal. Moraes determinou que Bolsonaro use tornozeleira eletrônica e permaneça em casa à noite, após a PGR apontar risco de fuga.
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