Os ataques Israel Gaza voltaram a provocar mortes nas últimas 24 horas, apesar do cessar-fogo em vigor desde outubro. Primeiramente, autoridades de saúde palestinas informaram que ao menos 10 pessoas morreram em bombardeios realizados no norte e no sul da Faixa de Gaza. Entre as vítimas, há mulheres e crianças que estavam abrigadas em uma escola atingida pelos ataques, o que agravou ainda mais a situação humanitária no território
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Com os novos registros, o número de palestinos mortos desde o início do cessar-fogo subiu para cerca de 400, segundo o Ministério da Saúde palestino. Desde já, organizações locais alertam que os dados podem aumentar, uma vez que equipes de resgate enfrentam dificuldades para acessar áreas atingidas. Além disso, ataques contínuos e restrições de circulação têm dificultado a chegada de ambulâncias e da Defesa Civil a diversos pontos do enclave.
Ataques Israel Gaza elevam tensão durante cessar-fogo
Na Cidade de Gaza, seis pessoas morreram após um prédio no bairro de Tuffah ser atingido na noite de sexta-feira (19). Conforme informou o serviço palestino de emergência civil, o resgate dos corpos e de possíveis sobreviventes ocorreu com atraso. Isso porque, simultaneamente, os bombardeios continuaram e impediram o acesso imediato das equipes de socorro. Somente depois, com a coordenação do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários, foi possível retirar os corpos do local.
Por outro lado, no sul da Faixa de Gaza, outros quatro palestinos morreram em ataques repetidos contra a cidade de Bani Suheila, localizada a leste de Khan Younis. Segundo moradores, as explosões atingiram áreas residenciais e aumentaram o clima de medo entre a população civil. Embora não haja confirmação oficial sobre o número de feridos, autoridades locais acreditam que há pessoas soterradas.
Em nota, as Forças de Defesa de Israel afirmaram que identificaram indivíduos considerados suspeitos em estruturas de comando fora da linha designada pelo cessar-fogo. Segundo o Exército israelense, as tropas abriram fogo após avaliarem riscos à segurança. No entanto, o comunicado também declarou que a corporação está ciente das alegações sobre vítimas civis e que os fatos seguem em análise.






















































