As chuvas intensas que assolam o Rio Grande do Sul desde a semana passada já afetaram quase 850 mil pessoas, conforme o mais recente relatório da Defesa Civil divulgado neste domingo (5). O cenário é alarmante, com 78 mortes confirmadas e mais quatro sob investigação, além de 175 feridos e 105 desaparecidos. O impacto é evidente, com mais de 134 mil indivíduos obrigados a deixar suas residências, dos quais 115.844 estão desalojados e 18.487 buscaram abrigo. A situação abrangeu 341 municípios do estado, evidenciando a dimensão da crise causada pelas intempéries.
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O Rio Grande do Sul enfrenta sua pior crise climática da história recente, superando até mesmo a devastação causada pelo ciclone extratropical em setembro de 2023, que resultou na morte de 54 pessoas. Com um total de mortes já ultrapassando esse trágico evento anterior, as autoridades classificam a situação atual como a mais grave já registrada no estado. O impacto é disseminado, afetando centenas de milhares de pessoas e abrangendo uma vasta área geográfica, com mais de dois terços dos municípios gaúchos reportando algum tipo de incidente relacionado às chuvas.
A resposta às consequências dessas chuvas catastróficas exige uma mobilização maciça de recursos e esforços, tanto para o resgate e assistência às vítimas quanto para a reconstrução das áreas afetadas. A magnitude do desastre destaca a urgência de medidas preventivas e de adaptação diante das mudanças climáticas, visando reduzir o risco de futuras tragédias e proteger a vida e o bem-estar das comunidades vulneráveis.