O ministro das Comunicações, Fábio Faria, confirmou que o valor tubinado do Auxílio Brasil será mantido pelo presidente Jair Bolsonaro, caso seja reeleito. A informação foi anunciada pelo ministro durante entrevista ao SBT News, nesta quarta-feira (27).
De acordo com o ministro das Comunicações, Fábio Faria, o aumento do auxílio não é considerada uma medida “politiqueira”. “Isso faz com que a economia continue ativa, as pessoas produzindo, consumindo”, declarou Faria. “O presidente já disse que vai manter os R$ 600”, afirmou.
Durante convenção do PL, no último domingo (24), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o benefício não voltaria a ser de R$ 400 no ano que vem e que já havia conversado com o ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre o assunto.
Questionado se a nova parcela do benefício poderia ajudar eleitoralmente Bolsonaro na campanha, Fábio Faria ressaltou que acredita que sim. “As pessoas vão tendo conhecimento que foi o presidente que lutou por isso”, disse ao apontar as outras medidas previstas na proposta que ficou conhecida como PEC dos Benefícios.
O governo obteve aval do Congresso para pagar o novo valor do Auxílio Brasil após a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 1/22, que foi apensada à PEC 15/22, quando tramitou na Câmara. O texto foi promulgado, mas prevê que a parcela turbinada só valerá até dezembro deste ano.
Apesar de Bolsonaro dizer que o Auxílio Brasil de R$ 600 será mantido em 2023, o Secretário Especial de Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, afirmou que a equipe econômica ainda não trabalha com o valor mais alto do benefício social para o ano que vem. A afirmação foi feita durante coletiva de imprensa na segunda-feira (25). “A gente tem um marco legal vigente hoje, que não nos apresenta os R$ 600 como obrigação para o próximo exercício. A obrigação que a gente entende, é de R$ 400”, disse Colnago. O secretário apontou que o projeto pode passar por mudanças, caso seja determinado.