O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes mandou soltar o ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Ele estava preso há 126 dias por suposta omissão nos atos golpistas de 8 de janeiro. Na época, Torres era secretário de Segurança Pública do Distrito Federal.
Na decisão, Moraes ainda determinou medidas cautelares como uso de tornozeleira eletrônica, proibição de ausentar-se do Distrito Federal e recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana.
Além disso, foi estipulado o afastamento do ex-ministro da Justiça do cargo de delegado da Polícia Federal. Torres também teve o passaporte e o porte de arma suspensos. Ele não poderá usar as redes sociais nem se comunicar com os demais investigados, entre eles o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Confira trecho da decisão:
Torres havia tentado outras quatro vezes a liberdade provisória sem sucesso. Moraes considerou o parecer da Procuradoria Geral da República (PGR), que já havia apontada a falta de necessidade de manutenção de sua preventiva.
Defesa
A defesa de Torres disse que recebeu a notícia com “serenidade e respeito”. O advogado dele, Eumar Novacki, reiterou a confiança na justiça e no Supremo Tribunal Federal (STF). “O maior interessado na apuração célere dos fatos é o próprio Anderson Torres”, escreveu.
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