A Associação dos Pesquisadores Científicos do Estado de São Paulo (APqC) fez um alerta para o desmonte na área da ciência, após o novo caso de febre maculosa no estado. Em nota emitida nesta segunda-feira (12), a entidade disse estar preocupada com a morte provocada pela doença.
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Um dos pontos levantados pela associação é a extinção do SUCEN – Superintendência de Controle de Endemias – em 2020, responsável pelos estudos de doenças como febre maculosa, dengue, malária, febre amarela, entre outras de importância epidemiológica. Segundo a APqC, 14 laboratórios no estado estão com operações comprometidas, cancelando novas pesquisas.
A associação ainda afirma que a falta de investimentos em ciência “expõe a sociedade ao risco de novos casos e mortes”. A nota pede investimento “urgente” em institutos públicos de pesquisa, como o caso do Instituto Adolfo Lutz, responsável pela análise do caso recente de febre maculosa.
Nesta segunda-feira (12), o Instituto Adolfo Lutz confirmou que a morte da dentista e biomédica Mariana Giordano, de 36 anos, na última quinta-feira (8), foi provocada pela febre maculosa. O sangue do namorado dela, que também faleceu na última 5ª feira, ainda está em análise. O casal deu entrada no hospital com sintomas repentinos de febre, dores de cabeça a manchas vermelhas pelo corpo.
SBT News