Um casal foi preso suspeito pelo assassinato da artista venezuelana Julieta Hernández Martínez, que estava desaparecida desde o dia 23 de dezembro, quando viajava de bicicleta rumo ao seu país de origem. A prisão foi feita pela Polícia Civil do Amazonas, que investiga o caso.
De acordo com o órgão, Julieta foi estuprada antes de ser morta. O corpo da vítima foi encontrado na sexta-feira (5), enterrado em uma cova rasa, no terreno de uma pousada, em Presidente Figueiredo, a 125km de Manaus.
Julieta estava no Brasil desde 2015 e fazia parte de um grupo de artistas. Ela saiu do Rio de Janeiro e planejava chegar na Venezuela, enquanto descansava na casa de outros artistas ou pousadas.
Após encontrar a maioria das pousadas lotadas, a vítima se hospedou no lugar em que acabou sendo assassinada. No dia 23 de dezembro, ela dormia em uma rede, na varanda, quando foi rendida pelo homem.
O rapaz, de 32 anos, usou uma faca para dar início ao crime. De acordo com a polícia, ele havia usado crack e a obrigou a fazer sexo oral. Em seguida, ele pediu para que sua companheira amarrasse os pés de Julieta.
A venezuelana foi estuprada em seguida. Contudo, a namorada do homem ficou com ciúmes e jogou álcool em ambos, masateou fogo apenas na vítima. Foi então que o suspeito atacou a artista e matou usando uma gravata. O corpo de Julieta foi enterrado a 15 metros da pousada.
Preso em flagrante, o casal está em prisão preventiva pelos crimes de estupro e homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e emprego de meio cruel.
