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Doentes estão “à espera da morte” nos hospitais de Gaza, alerta OMS

A Organização Mundial de Saúde (OMS) voltou a alertar para a situação humanitária catastrófica que se desenrola na Faixa de Gaza após mais de três meses de bombardeios diários. Segundo a agência da ONU, o número de feridos só cresce enquanto apenas 16 dos 36 hospitais no enclave palestino estão “funcionando minimamente ou parcialmente”.

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A informação faz parte do relato detalhado do oficial de Emergências de Saúde da OMS, Sean Casey. Em coletiva de imprensa, ele contou o que viu durante uma missão de cinco semanas à Gaza e reforçou a necessidade de um cessar-fogo humanitário permanente.

“Cada vez que fui aos hospitais, vi evidências da catástrofe humanitária”, disse. “No hospital Al-Ahli, no norte, vi pacientes que estavam basicamente deitados em bancos de igreja à espera da morte em um hospital que não tinha combustível, nem energia, nem água”, detalhou.

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Segundo o funcionário da OMS, a dificuldade para entregar ajuda humanitária agrava ainda mais a situação dos pacientes e deslocados no enclave palestino. A ONU estima que o conflito deslocou 85% da população de Gaza, cerca de 1,9 milhão de pessoas, e já deixou 24 mil mortos e mais de 60 mil feridos.

“Eu atendia todos os dias pacientes em hospitais com queimaduras graves, com fraturas expostas, esperando horas ou dias por atendimento, e muitas vezes me pediam comida ou água. Isso demonstra o nível de desespero que vimos”, disse Casey.

Durante a missão, Casey afirmou ter visitado seis hospitais de Gaza, incluindo o Al-Shifa, o principal centro médico da cidade de Gaza, localizada no norte.

Segundo Casey, o maior hospital de Gaza, com mais de 700 camas, “é agora uma sala de urgências cheia de pacientes gravemente feridos e cinco ou seis médicos e enfermeiros”. Dezenas de milhares de pessoas deslocadas vivem em salas de operações, corredores e escadas.

Mais ao sul, em Khan Younis, ele relatou que somente 30% do staff do hospital Nasser permanece no local após uma ofensiva israelense na região na semana passada. Segundo Casey, a unidade de queimados era composta por um médico que cuidava de 100 pacientes.

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A situação é ainda mais grave no norte, onde Israel tem negado a entrada de ajuda humanitária.

“Na última semana em que estive em Gaza, tentamos todos os dias, durante sete dias, entregar combustível e suprimentos ao norte, à Cidade de Gaza. E todos os dias esses pedidos de movimento coordenado eram negados”, disse Casey no escritório da OMS, em Nova York.

Contudo, embora tenha enfatizado a necessidade de maior acesso tanto ao pessoal médico como aos suprimentos, para Casey, a necessidade mais crítica é um cessar-fogo, “tudo menosisso é simplesmente atender às necessidades do dia a dia”, concluiu ele.

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