Adriano Magalhães da Nóbrega, também conhecido como Capitão Adriano. Essa conexão veio à tona com a conclusão do inquérito realizado pela Polícia Federal (PF), culminando na operação Murder Inc., deflagrada no último domingo (24). Capitão Adriano faleceu em 9 de fevereiro de 2020, durante uma operação da Polícia Militar da Bahia. O inquérito sobre sua morte concluiu que não se tratou de uma execução. O nome do miliciano ressurgiu no noticiário após a conclusão do inquérito sobre o assassinato da vereadora Marielle e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018.
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No domingo (24), a PF prendeu Domingos Brazão, ex-deputado do Rio e conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, o deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido-RJ) e o delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do RJ. Capitão Adriano, ex-membro do Batalhão de Operações Especiais (Bope), foi associado a diversos crimes, incluindo assassinatos e contravenção. Ele ganhou notoriedade nacional em 2018, quando veio à tona que ele havia empregado sua mãe e ex-mulher no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro (PL-RJ), hoje senador, na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
O relatório final da PF identificou conexões entre Capitão Adriano e pelo menos outros cinco milicianos de seu grupo, que operava na comunidade de Rio das Pedras. Esses vínculos incluem os executores e mandantes do assassinato de Marielle Franco, bem como atividades relacionadas à grilagem de terras na capital fluminense, lideradas por milícias.
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