No dia 21 de março, o mundo celebra o Dia Internacional da Síndrome de Down, data reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU) desde 2012. Mais do que uma homenagem, a ocasião reforça a importância da inclusão, do respeito e do direito das pessoas com a trissomia do cromossomo 21 de viverem plenamente na sociedade. Em 2025, a campanha global traz um chamado essencial: “Suporte para quem precisa. Todos juntos apoiando a inclusão! Seja rede de apoio!”.
O tema deste ano enfatiza a necessidade de governos e comunidades fortalecerem os sistemas de suporte, garantindo que cada pessoa com Síndrome de Down tenha acesso a recursos que permitam seu desenvolvimento e sua participação ativa na sociedade. No Brasil, mães como Joseane Simões vivem essa realidade de perto e relatam os desafios que ainda precisam ser superados.
O cotidiano e os desafios da inclusão

Foto: Cedida
Joseane Simões é mãe de Luana, uma adolescente de 13 anos, carinhosamente chamada de Lulu. Para ela, o dia a dia com a filha é tão natural quanto o de qualquer outra menina de sua idade. “Ela é uma adolescente super tranquila, estuda, faz as tarefas da escola, vai às terapias. Tem uma vida social ativa e se sente incluída com os amigos”, compartilha.
No entanto, a mãe destaca que, apesar do convívio social positivo da filha, a inclusão efetiva ainda enfrenta barreiras, especialmente quando se trata de apoio governamental. “Em relação ao suporte para a inclusão em Natal, acho bem fraco. Não vejo propostas governamentais concretas, apenas alguns festejos simples pelo Dia Internacional da Síndrome de Down”, lamenta.
A experiência de Joseane reflete um problema recorrente para muitas famílias: a falta de políticas públicas robustas que garantam oportunidades reais para pessoas com Síndrome de Down. “A inclusão precisa ser mais do que um discurso. Precisamos de investimentos em educação adaptada, acessibilidade, oportunidades de emprego e suporte contínuo para as famílias”, reforça.
O impacto da campanha de 2025
Com a mensagem deste ano, o Dia Internacional da Síndrome de Down busca mobilizar a sociedade a se tornar uma verdadeira rede de apoio. A inclusão não é apenas uma responsabilidade do governo, mas de todos: escolas, empresas, instituições e indivíduos podem fazer a diferença.
Enquanto famílias como a de Joseane enfrentam desafios, também se multiplicam exemplos de superação e conquistas. Cada passo rumo à inclusão significa uma vitória para toda a sociedade. Afinal, como destaca a campanha global, apoiar a inclusão é um compromisso coletivo que beneficia a todos.
