Nos últimos anos, o Brasil tem registrado um aumento significativo na busca por doulas — profissionais que oferecem apoio físico, emocional e informativo às gestantes durante o pré-natal, parto e pós-parto. Este crescimento está diretamente ligado à crescente preocupação com a violência obstétrica, uma realidade enfrentada por muitas mulheres brasileiras nos hospitais e maternidades do país.
De acordo com dados da National Library of Medicine, apenas 6% das mulheres contaram com o apoio de uma doula durante o parto. Ainda assim, os benefícios são claros: a presença de uma doula está associada a menor número de cesáreas desnecessárias, redução da ansiedade, maior sensação de controle e experiências de parto mais positivas. Das mulheres que não tiveram acompanhamento, 27% afirmaram que gostariam de ter tido esse suporte, mas não conseguiram.

Foto: Carla Raiter
O aumento da violência obstétrica — que inclui procedimentos realizados sem consentimento, falta de acolhimento, descaso e até agressões verbais ou físicas — tem levado muitas gestantes a buscarem alternativas mais humanizadas. Nesse cenário, as doulas surgem como um símbolo de resistência, empatia e cuidado integral.
CASOS:
Roberta Sales, de 29 anos, que reside em Minas Gerais, já tem um filho e está gestante do segundo, ela teve complicações no primeiro parto por falta de apoio e informação. Atualmente Roberta deseja o acompanhamento de uma doula devido o trauma.
Já a Emilly Lima, de 26 anos, está gestante do primeiro filho, ela mora em Belo Horizonte e devido ao aumento da violência obstétrica, está com medo. Emilly gostaria de ser acompanhada por uma profissional competente e de confiança nesse momento tão importante da sua vida.
PROCURA POR DOULAS:
A doula Cristiane Fernandes, profissional acompanhada por um projeto da UC de Marketing Digital, é um exemplo de mulher empreendedora que tem se destacado na área. Apesar de ainda ter uma presença digital tímida, com poucos conteúdos publicados e identidade visual pouco atrativa, o grupo identificou o imenso potencial de crescimento da profissional.
Com o Instagram como principal canal de comunicação (@cris_doula), a proposta do projeto é profissionalizar a imagem de Cristiane nas redes sociais por meio da criação de uma nova bio, identidade visual mais envolvente, postagens regulares, inserção de stories e uso de estratégias de engajamento com CTA (call to action) e parcerias.
A missão de Cristiane é clara: oferecer acolhimento, confiança e orientação às gestantes, fortalecendo vínculos e minimizando os traumas muitas vezes causados por partos desumanizados. “Toda mulher merece viver o nascimento do seu filho com respeito, dignidade e apoio emocional. A doula não substitui o médico, mas complementa com afeto e presença ativa”, reforça a profissional.
Além do suporte emocional, a presença de doulas também está alinhada aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), principalmente no que diz respeito à saúde e bem-estar materno-infantil, contribuindo para a redução da mortalidade gestacional e para a criação de vínculos afetivos mais saudáveis desde o nascimento.

Foto: Cristiane Fernandes
A expectativa é que, com as estratégias de marketing aplicadas, Cristiane Fernandes possa expandir sua atuação, alcançar mais gestantes, e se tornar referência no atendimento humanizado. Afinal, mais do que uma tendência, a procura por doulas é um grito silencioso de mulheres que desejam ser ouvidas, respeitadas e bem cuidadas em um dos momentos mais marcantes de suas vidas.
