A irmã da publicitária Juliana Marins, Mariana Marins, desabafou nas redes sociais na noite dessa sexta-feira (27) sobre a forma como a família foi informada sobre a causa da morte. Segundo ela, a autópsia de Juliana Marins foi revelada à imprensa antes mesmo de os parentes serem oficialmente notificados no hospital.
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Juliana, de 26 anos, faleceu após cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, em 21 de junho. O corpo foi encontrado no dia 25, após quatro dias de buscas intensas com drones e equipes de resgate locais.
“Chamaram minha família ao hospital para entregar o laudo, mas, antes mesmo de termos acesso ao documento, o médico legista resolveu fazer uma coletiva para anunciar o conteúdo publicamente. É um absurdo atrás do outro, e não para”, relatou Mariana, visivelmente abalada.
Família critica autoridades e recebe apoio de Niterói
De acordo com o laudo, Juliana sofreu múltiplos traumas pelo corpo, sendo o mais grave nas costas. O impacto contra uma superfície dura provocou hemorragias internas. Conforme o legista, a jovem teria falecido em até 20 minutos após uma das quedas. O documento descartou causas como hipotermia ou inanição.
Além da divulgação precoce do laudo, Mariana também criticou a lentidão do resgate. Drones identificaram Juliana com sinais de vida em dois momentos, mas a equipe de socorro alegou falta de cordas adequadas para alcançá-la em tempo.
Em meio à dor, a família recebeu apoio da Prefeitura de Niterói. O prefeito Rodrigo Neves (PDT) garantiu o custeio do translado do corpo e anunciou uma homenagem: o mirante e a trilha de acesso à Praia do Sossego passarão a se chamar Trilha e Mirante Juliana Marins.
