Um jovem é condenado a 12 anos de prisão em regime fechado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Modelo, no oeste de Santa Catarina. A decisão seguiu integralmente a denúncia apresentada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), que destacou a qualificadora de motivo fútil para o homicídio.
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O crime ocorreu em janeiro de 2025, dentro da residência da família. De acordo com a denúncia, o rapaz de 18 anos discutiu com o padrasto por causa da negociação de um celular. Durante a briga, ele desferiu quatro facadas, atingindo diretamente o coração da vítima. O padrasto não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local.
Motivo fútil foi reconhecido pelo júri
O promotor de Justiça Edisson de Melo Menezes conduziu a acusação no júri. Segundo ele, a banalidade da discussão evidencia o caráter fútil do crime. O Conselho de Sentença acatou a tese apresentada e decidiu pela condenação do réu.
Além disso, o tribunal manteve a prisão preventiva decretada durante o processo, impedindo que o jovem recorra em liberdade. O réu foi preso em flagrante no dia do crime e levado ao Presídio Regional de Maravilha, onde permanece detido.
