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Direitos Humanos

Feminicídios no Brasil motivam atos nacionais

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Os feminicídios no Brasil voltaram ao centro do debate público neste domingo (7), quando milhares de pessoas participaram do Levante Mulheres Vivas em Brasília. Desde já, o ato chamou atenção pela força das denúncias contra a violência de gênero e pela cobrança direta ao Estado por medidas eficazes de proteção.

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Feminicídios no Brasil impulsionam novas mobilizações

Mesmo sob chuva forte, o público se concentrou na Torre de TV, onde lideranças feministas, artistas e movimentos sociais se revezaram em falas e apresentações. Além disso, o evento ocorreu simultaneamente em capitais do país, refletindo a indignação após uma sequência de casos brutais que chocaram a sociedade. Conforme as organizadoras, o Levante reuniu dezenas de coletivos de mulheres.

A rimadora Elisandra “Lis” Martins, da Batalha das Gurias, emocionou o público ao denunciar a violência estrutural que afeta mulheres negras e periféricas. Segundo ela, o silêncio imposto pela violência não impede a mobilização: “Mulheres vivas!”, concluiu em verso. Por outro lado, outras lideranças reforçaram que a negligência do sistema de Justiça agrava o cenário, como destacou a socióloga Vanessa Hacon, do Coletivo Mães na Luta.

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Além disso, discursos de ministras do governo federal, deputadas e lideranças populares reforçaram a cobrança por políticas públicas de prevenção. Enfim, a escritora Renata Parreira afirmou que homens também precisam se engajar no combate à masculinidade violenta, que, segundo ela, alimenta a cultura de agressões.

Outro ponto levantado foi o impacto econômico sobre as mulheres. Conforme a empreendedora Aline Karina Dias, a autonomia financeira é decisiva para romper ciclos de violência. Ela lembrou que falta de renda, moradia e emprego amplia a vulnerabilidade e, muitas vezes, empurra vítimas de volta aos agressores.

Casos recentes, como o assassinato da cabo Maria de Lourdes Freire Matos e o atropelamento brutal de Tainara Souza Santos, impulsionaram a mobilização. Como resultado, os atos afirmam que o país vive uma emergência: só em 2024, 1.459 mulheres foram mortas por serem mulheres, e 2025 já soma mais de 1.180 assassinatos.

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