Conecte com a gente

Olá, o que você está procurando?

Celebridades

Entenda o que é a Síndrome da Pessoa Rígida, que afeta a cantora Céline Dion

Foto: @PrimeVideoBR / Reprodução, Instagram

“Não vou parar”. Com voz embargada, é assim que a cantora Céline Dion, de 56 anos, fala sobre as dificuldades enfrentadas após ser diagnosticada com uma síndrome neurológica rara e incurável, em 2022, no documentário “Eu sou: Céline Dion”, que estreou nesta terça-feira (25) na Prime Video.

Leia também:
Cariúcha tem alta do hospital após retirar miomas: “Eu vivo de milagres”

A Síndrome da Pessoa Rígida obrigou a canadense, voz de sucessos como “My Heart Will Go On”, da trilha sonora de Titanic (1997), a se afastar dos palcos. A doença neurológica faz com que a musculatura fique enrijecida, além de causar espasmos e dores musculares.

No longa, a artista – que vendeu mais de 250 milhões de álbuns ao longo de sua carreira – afirma que está “trabalhando muito” para voltar aos palcos. “Sinto muita falta disso. Das pessoas. Sinto falta delas”, diz Céline.

Anúncio. Rolar para continuar lendo.

Para entender melhor a condição enfrentada por Céline Dion, o SBT News conversou com o médico Lucio Huebra, neurologista do Hospital Sírio-Libanês.

Segundo o médico, a Síndrome da Pessoa Rígida é uma doença autoimune muito rara, que atinge cerca de 1 a 2 pessoas a cada milhão de habitantes. Seu início geralmente ocorre entre os 30 e 50 anos, com as mulheres sendo duas vezes mais atingidas.

Anticorpos são produzidos de forma indevida pelo corpo e atacam uma enzima chamada GAD, o que diminui a produção de um neurotransmissor fundamental para o relaxamento muscular. Com o enrijecimento da musculatura, principalmente na parte do tronco e nos membros, os pacientes começam a ter dificuldade para caminhar, além de apresentarem espasmos e dores musculares.

A doença é crônica e incurável, explica o doutor Huebra. Porém, tratamentos como a infusão de imunoglobulina e o uso de medicamentos imunomoduladores garantem a melhora dos sintomas e evitam a progressão da síndrome.

Anúncio. Rolar para continuar lendo.

“Além disso, diversos outros medicamentos são usados para melhora da qualidade de vida e conforto do paciente, aliviando a rigidez muscular, dores e os espasmos”, diz o neurologista.

“Ainda não consigo usar minha voz”, diz Céline. No documentário, a cantora – ganhadora de 5 Grammys – desabafa que sente falta do contato com o público e de subir em um palco para cantar. “Ainda não consigo usar minha voz”, revela Céline.

Veja o trailer

Anúncio. Rolar para continuar lendo.

Segundo o médico Lucio Huebra, isso acontece porque a Síndrome da Pessoa Rígida causa um enrijecimento da caixa torácica, dificultando assim os movimentos respiratórios que são importantes para a emissão da voz.

“Os pacientes apresentam ainda espasmos frequentes desta musculatura, o que pode também atrapalhar o controle do ar durante a vocalização”, afirma o neurologista.

SBT News

Anúncio. Rolar para continuar lendo.

Notícias relacionadas

Celebridades

A supermodelo Gisele Bündchen, de 44 anos, foi vista recentemente saindo da academia em Miami, nos Estados Unidos. Mostrando uma barriguinha evidente, Gisele usava...

Internacional

Vídeos de dancinha, desafios malucos, conteúdos de comédia, informações sobre sexualidade e discussões sociais. Cabe tudo para os influenciadores mais famosos do mundo, que ganharam...

Entretenimento

Foi lançado nesta segunda-feira (14) a primeira temporada do documentário do Carnatal, uma festa que completa mais de 30 anos. O lançamento ocorreu para...

Eleições 2024

Atores, influenciadores, atletas e jornalistas concorreram nas eleições de domingo (6) para cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Apesar de terem nomes conhecidos entre...

Publicidade

Copyright © 2022 TV Ponta Negra.
Desenvolvido por Pixel Project.

X
AO VIVO