Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, anunciou neste domingo (17) uma série de “novos esforços” para a conservação e proteção da Floresta Amazônica. Entre os anúncios, divulgado pela Casa Branca em um comunicado, está um investimento de US$ 50 milhões (R$ 289 milhões) no Fundo Amazônia.
O documento foi divulgado no dia em que o chefe de estado americano deve desembarcar em Manaus para uma visita à floresta, antes de sua participação no G20, no Rio de Janeiro. Ele será o primeiro presidente em exercício dos Estados Unidos a conhecer a Amazônia.”Hoje, como parte de sua viagem histórica à Amazônia, o presidente Biden anunciará que os Estados Unidos cumpriram sua promessa histórica de aumentar o financiamento climático internacional dos EUA para mais de US$ 11 bilhões por ano até 2024″, afirma o comunicado.
Na lista de “novos esforços” anunciada por Biden, além do investimento de US$ 50 milhões no Fundo Amazônia, o que elevará as contribuições totais dos EUA para US$ 100 milhões, estão:
- Lançamento da Coalizão de Financiamento para Restauração e Bioeconomia do Brasil: Esta coalizão pretende mobilizar pelo menos US$ 10 bilhões em investimentos públicos e privados para projetos de restauração de terras e relacionados à bioeconomia até 2030, apoiando a conservação e restauração de milhões de hectares e contribuindo para redução de emissões. O governo americano espera que pelo menos US$ 500 milhões sejam investidos em projetos que apoiem povos indígenas e comunidades locais na Amazônia.
- Novo investimento nos maiores projetos de reflorestamento na Amazônia: O DFC, instituição financeira de desenvolvimento do governo dos EUA (uma espécie de BNDES), autorizou um empréstimo de US$ 37,5 milhões para apoiar o plantio em larga escala de espécies de árvores nativas em pastagens degradadas no Pará e regiões vizinhas.
- Suporte para a Tropical Forest Forever Facility: Os Estados Unidos anunciaram apoio para ajudar a finalizar e projetar o Tropical Forest Forever Facility (TFFF), mecanismo financeiro proposto pelo governo brasileiro durante a COP 28, em Dubai, em 2023.
