A disputa entre Elon Musk e Donald Trump atingiu um novo patamar nesta semana. O bilionário acusou publicamente o presidente dos Estados Unidos de ter ligação direta com o caso Arquivos de Epstein, um dos maiores escândalos de exploração sexual de menores da história recente.
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De início, tensão entre os dois já se arrastava há semanas nos bastidores. No entanto, o conflito veio a público depois que Trump ironizou a saída de Musk de um conselho do governo, afirmando que o empresário sul-africano havia “ficado louco”.
Além disso, Trump prometeu romper contratos governamentais com empresas de Musk, como a SpaceX. Em resposta, o bilionário não economizou nas palavras. Ele afirmou que Trump teria sido presença constante nas festas organizadas por Jeffrey Epstein.
Os chamados Arquivos de Epstein foram parcialmente liberados pela Casa Branca em fevereiro deste ano. No entanto, centenas de páginas continuam sob sigilo. Segundo Musk, o motivo seria óbvio: proteger nomes influentes citados nos documentos, entre eles, Donald Trump.
“Se não tem nada a esconder, por que esconder?”, questionou Musk nas redes sociais. Segundo ele, Trump não cumpriu a promessa de tornar os documentos públicos. Para muitos, essa suposta omissão indica envolvimento direto com o esquema.
Jeffrey Epstein foi um financista acusado de liderar uma rede internacional de tráfico sexual. Em 2019, ele morreu em sua cela, em circunstâncias que ainda levantam dúvidas.
Além de Trump, outros nomes citados nos documentos incluem Bill Clinton, príncipe Andrew, Kevin Spacey e Leonardo DiCaprio. No entanto, poucos enfrentam acusações formais.
O termo “Epstein” se tornou um dos mais buscados no Google Brasil nesta sexta-feira (7), revelando o interesse e a repercussão mundial do caso.
