Modificar a forma de financiamento da saúde e educação. Esta será a principal proposta defendida pelo candidato a senador do PSTU no RN, Dário Barbosa, caso seja eleito em 2 de outubro. A ideia do candidato é lutar para que o investimento em cada uma dessas áreas seja de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) da união. Dário foi o entrevistado desta terça-feira (6) na rodada de entrevistas no Jornal do Dia com a jornalista Micarla de Sousa.
Dário explica que atualmente são investimentos cerca de 4,5% tanto em saúde quanto em educação, porém do orçamento geral, ou seja, um percentual menor do que seria no PIB que é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país, estado ou município. “Cerca de 47% do orçamento vai para pagamento da dívida pública aos banqueiros. Então se o governo pagar aos banqueiros esse percentual por que não pode utilizar 10% do PIB para investir em educação e 10% em saúde?”, indagou.
Professor de educação física aposentado, Dário Barbosa explica que com esse investimento, especialmente na educação sua área de atuação durante muitos anos, dará “sustentação às escolas que funcionam deterioradas, aos professores que trabalham insatisfeitos, ou às escolas que funcionam sem professores e com a quantidade de alunos em excesso para aquela comunidade”, relatou.
Sobre a insegurança de ser mulher no Brasil, o candidato do PSTU ao Senado Federal pelo RN diz que uma das estratégias é investir na área de assistência social para proteger a mulher. Contudo, segundo Dário, tem que mudar muita coisa no país em relação à segurança, mas também do lado social. “As leis têm que ser rígidas para que as pessoas que causam esses crimes cumpram suas penas”, comentou.
Questionado pela jornalista Micarla de Sousa a respeito de um possível segundo turno para o governo do estado do RN e presidência da República se haveria união em torno de algum nome ligado à esquerda, Dário Barbosa se limitou a dizer que o PSTU, por enquanto, está trabalhando em prol dos nomes de Rosália Fernandes e Vera Lúcia, candidatas ao governo e presidente, respectivamente.
