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Polícia do Amazonas prende militar suspeito de ser assassino em série de mulheres

Foto: Divulgação

A Polícia Civil do Amazonas informou, na quinta-feira (21), que prendeu o militar do Exército Makson Oliveira da Costa, de 21 anos, investigado pela morte de duas garotas de programa. Os óbitos foram registrados este ano e, em ambos os casos, as vítimas foram asfixiadas. A suspeita é de que outras mulheres tenham sido vítimas de Makso.

Segundo as investigações, o militar utilizava o nome Mateus nas redes sociais e buscava os perfis de mulheres jovens. Ele agendava os encontros amorosos mediante pagamento e, após a prática sexual, as asfixiava. Como houve um padrão nas mortes, a polícia disse que está tratando o crime como possível assassinato em série.

Uma das vítimas confirmadas foi Angélica Oliveira Nascimento, de 31 anos. Ela foi morta em casa, no dia 26 de fevereiro, na zona centro-sul de Manaus. Já Fabiane Mendes da Silva, de 20 anos, foi encontrada morta com um pano enrolado no pescoço, na madrugada do dia 4 de março, também na própria residência, na zona norte da capital.

“Ele [Makso] marcava encontros com as moças, mantinha relação sexual e as matava em seguida. No caso da Angélica, ele contou que após a relação sexual cometeu o crime para roubar o aparelho celular dela. No caso da Fabiane, ele diz que a matou porque, no final do encontro, ela queria roubá-lo”, disse a delegada Marília Campello.

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Ela informou que os casos serão tratados como feminicídio não íntimo, pois se refere a um comportamento de discriminação pelo simples fato de as vítimas serem mulheres. Nesses casos, o suspeito não precisa ser companheiro das vítimas. “Na verdade, ele nutre um ódio gratuito contra a mulher, passando a ser um misógino”, explicou.

Marília pontuou ainda que Makson é uma pessoa bastante fria, pois ele matou as mulheres com golpe mata-leão, o que causou a asfixia por sufocação. “Foi constatado que as versões contadas por ele eram apenas uma desculpa para justificar o ódio que ele sente por mulheres”, disse a delegada, informando que o militar será indiciado por homicídio qualificado pelo feminicídio e pela impossibilidade de defesa das vítimas.

 

 

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