Milton Ribeiro, pediu exoneração do Ministério da Educação nesta 2ª feira (28.mar). A saída do comando do MEC por parte do agora ex-ministro veio após divulgação de uma série de denúncias sobre supostos favorecimentos da pasta a pastores, além de pedidos de propina a prefeitos, que teriam sido feitos para o recebimento de verbas da Educação.
A saída do comando da pasta foi confirmada em publicação no Diário Oficial da União, publicada na tarde desta 2ª. A saída do titular da pasta, feita a pedido dele, veio em um período turbulento, e deixa para o governo a missão de nomear o quinto ministro do governo.
A saída de Ribeiro vem em um período de turbulências sobre a sua conduta no Ministério da Educação. Denúncias divulgadas inicialmente pelo jornal O Estado de S. Paulo revelaram que pastores, sem cargo público ou vinculação, influenciaram em decisões do MEC. Prefeitos que eram apresentados por Gilmar Silva dos Santos, líder do Ministério Cristo para Todos — vertente da igreja evangélica da Assembleia de Deus, e pelo pastor Arilton Moura, tinham prioridade no recebimento de verbas da pasta.
Dias depois, a Folha de S. Paulo publicou um áudio em que o ministro sugere que uma das prioridades da pasta é atender “todos os que são amigos” do pastor Gilmar dos Santos, líder do Ministério Cristo para Todos — vertente da igreja evangélica da Assembleia de Deus. A decisão, segundo o suposto áudio, atende a um pedido do presidente Jair Bolsonaro (PL).