O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou na terça-feira (14) a retomada do programa Minha Casa Minha Vida e anunciou que metade das construções serão para famílias com renda bruta de até R$ 2.640.
Trata-se do retorno do “Faixa Um”, modalidade de financiamento ou de subsídio para as famílias mais carentes. O teto para aquisição de imóveis nesta categoria é de R$ 96 mil, mas será ampliado para R$ 150 mil, já que o preço das casas aumentou. No “Faixa Um”, os governos anteriores de Lula e de Dilma Rousseff costumavam subsidiar entre 85% e 95% porcento do valor para os mais carentes, sem cobrar juros.
Acompanhado de ministros, como o chefe da Casa Civil, o baiano Rui Costa, do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, e da presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Rita Serrano, Lula entregou, em Santo Amaro e em mais outras quatro cidades, em cerimônia simultânea e remota, 2.745 casas. Parte delas começou a ser construída nos governos do PT, mas estavam inacabadas.
O ministro das Cidades, Jader Filho, pasta que toca o programa Minha Casa Minha Vida, disse que o programa vai gerar, de forma direta e indireta, um milhão de novos empregos.
Já o ministro Rui Costa, ministro-chefe da Casa Civil, falou que Lula se comprometeu a entregar 180 mil casas ainda neste ano, que estão inacabadas. E anunciou que, em parceria com governadores, “abriremos a possibilidade de construção de casas em cidades com população abaixo de 50 mil habitantes”.
Costa também disse que prédios desabrigados nas cidades poderão ser reformados e passarem a abrigar famílias e destacou que em março será relançado o Bolsa Família. O ministro ainda afirmou que neste ano serão finalizadas 4 mil escolas e creches.
Maria Rita Serrano, presidente da Caixa Econômica Federal, que operacionaliza o programa, afirmou que “a Caixa cumpre seu papel social”.
