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Cineclube Mulungu promove mostra de cinema negro e indígena produzido no RN

Documentário Warao: Tecendo diálogos de igualdade é um dos filmes que será exibido durante a mostra

O Cineblube Mulungu promove no próximo dia 18 de maio a mostra de cinema negro e indígena produzido no Rio Grande do Norte. A sessão ‘Encruzilhada Potiguar dos cinemas negros e indígenas’ acontece no SESC Cidade Alta, das 17h às 20h.

A programação inclui a exibição de oito filmes potiguares de curta-metragem, todos de autoria negra ou indígena, seguida de debate com os realizadores. O evento é gratuito e conta com certificados de participação. Para se inscrever, basta acessar o link na bio do cineclube Mulungu (@cineclubemulungu).

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Segundo Rosy Nascimento, produtor e curador da sessão, o objetivo da mostra é apresentar um panorama contemporâneo dos cinemas indígenas e negros produzidos no território potiguar, buscando projetar imaginários disruptivos sobre o Rio Grande do Norte.

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Cineclube Mulungu tem como objetivo exibir, de forma gratuita e contínua, filmes que apresentam protagonismo negro e indígena

“A nossa proposta é mostrar que o RN também tem cineastas que estão preocupados com a reelaboração desses imaginários sobre o nosso território, atravessando-os com múltiplas construções identitárias, como classe, gênero, sexualidade e território. É o que nós viemos mostrar aqui, é o que nos move no Cineclube Mulungu: contar a história do Rio Grande do Norte sob outra perspectiva, para o maior número de pessoas possível”, afirma.

Cenário brasileiro

Pretos, pardos e indígenas são maioria no Brasil, mas ainda estão subrepresentados no cinema e no audiovisual. Em 2016, no último levantamento realizado pela Agência Nacional do Cinema (Ancine), apenas 2,1% dos filmes de longa-metragem (com mais de 70 minutos de duração) lançados no Brasil haviam sido dirigidos por diretores negros e nenhum dos 142 filmes lançados no período havia sido dirigido por mulheres negras ou homens e mulheres indígenas.

Mas isto não significa que só pessoas brancas produzam filmes no Brasil. De 2016 até agora, vários longas foram dirigidos por mulheres negras e realizadores indígenas que veem no audiovisual um modo de visibilizar o seu modo de olhar o mundo.

Serviço:
Data: 18/05
Horário: 17h às 20h
Local: Auditório Sesc – Cidade Alta (R. Cel. Bezerra, 33 – Cidade Alta, Natal – RN)

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Programação (filmes que serão exibidos)

-A tradicional família brasileira – KATU (Rodrigo Sena, 2019, 25min, RN).

Sinopse: Os Guardiões da Mata Atlântica e sua resistência aos problemas atuais em desafios contemporâneos como meio ambiente e agronegócio, evangelização nas aldeias, abuso de drogas, educação indígena e ensino superior.

-Curta os Congos (Raquel Cardozo da Silva, 2021, 9min35, RN).

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Sinopse: O Curta os Congos apresenta a história de Mestre Pedro Correia, seus medos e sonhos. Mas não só! Sua história transborda a individualidade e nos chama para a consciência coletiva e fortalecimento da cultura e memória local.

-Encruzilhada (Silvio Guedes, 2022, 15min59, RN).

Sinopse: Encruzilhada é um filme sobre amadurecimento e conta a história de Kamal, um jovem dançarino em sua busca por sentido no início da vida adulta.

-Mapa ao Tesouro – para meu filho não perder a sua criança (Stephanie Moreira, 2020, 2min33, RN).

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Sinopse: É um vídeo poesia sobre a maternância, sobre como encontrar magia e abundância entre dois.

-Morada (Osani, 2021, 20min, RN).

Sinopse: “Morada” é um documentário que mostra um pouco sobre a cidade de Acari, localizada no Seridó Potiguar brasileiro.

-Te guardo no bolso da saudade (Rosy Nascimento, 2021, 11min, RN).

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Sinopse: Uma filha tece memórias sobre a sua mãe.

-Time de dois (André Santos, 2021, 11min, RN):

Flávio e Wendel são da mesma escolinha de futebol e compartilham o sonho de serem jogadores profissionais. Flávio tem dúvidas se deve continuar tentando e com a possibilidade de sua desistência, Wendel percebe que o que eles sentem um pelo outro pode ser mais que amizade.

-Warao – Tecendo diálogos de igualdade (Aníbal Cardona, Damião Paz e Fábio de Oliveira, 2022, 19min05, RN).

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Sinopse: Em um contexto diferente das terras de origem venezuelanas, as famílias Warao apresentam suas narrativas de forma potente e visível sem perderem sua ancestralidade. O presente documentário é uma forma de manter vivo o conhecimento e a beleza da cultura desse povo, que migrou para o Brasil.

 

 

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