“Só saio daqui quando tiver o resultado, independente de qual for. Eu só quero que isso tudo acabe.” A declaração emocionada é de Ozanete Dantas, mãe de Zaira Cruz, durante o segundo dia do júri do caso Zaira, realizado nesta terça-feira (2), no Fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal.
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Muito abalada, Ozanete afirmou que luta para que a morte da filha não seja tratada como natural. “Minha filha foi assassinada. Ela foi asfixiada. Não deixaram marcas porque usaram o antebraço, é asfixia mecânica”, disse.
“A saudade é grande demais. Minha filha era tudo que qualquer mãe queria ter. Ela sabe que estou aqui por ela e por tantas outras vítimas”, completou.
Segundo dia do júri tem testemunhas de defesa e início dos peritos
O segundo dia do julgamento foi dedicado à oitiva de duas testemunhas de defesa e ao início dos depoimentos dos peritos envolvidos no processo. Ao todo, três peritos e dois assistentes técnicos serão ouvidos. Um deles prestou depoimento pela manhã, e os demais seguem sendo escutados ao longo da tarde.
A sessão é presidida pelo juiz Valter Flor, da 2ª Vara Criminal de Natal. O depoimento do réu, Pedro Inácio, está previsto para ocorrer na quinta-feira (4).






















































