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Chikungunya no Brasil preocupa especialistas após 10 anos

Foto: Robson Valverde

Passados pouco mais de dez anos desde os primeiros casos, a chikungunya no Brasil continua a gerar preocupação entre especialistas. A alerta vem da reumatologista Viviane Machicado Cavalcante, presidente da Sociedade Baiana de Reumatologia (Sobare), que destacou os desafios do controle do mosquito transmissor e a necessidade de adequação do sistema de saúde, especialmente na rede pública.

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Durante o Congresso Nacional de Reumatologia, em Salvador (BA), ela apontou que a falta de saneamento básico e a ausência de ambulatórios suficientes dificultam o acompanhamento adequado dos pacientes. “Dependendo da região, não existem estruturas para tratar esses casos”, afirmou a especialista.

Chikungunya no Brasil e epidemias recentes

A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) alertou recentemente sobre surtos localizados do vírus em países das Américas. Até 9 de agosto de 2025, 14 países relataram 212.029 casos suspeitos, incluindo 110 mortes, sendo mais de 97% dos casos na América do Sul. No Brasil, já foram registrados 121.803 casos e 113 mortes neste ano, segundo o Painel de Monitoramento das Arboviroses.

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Viviane Cavalcante ressaltou que o vírus se espalhou pelo país, com sete grandes ondas epidêmicas nos últimos dez anos, atingindo especialmente o Nordeste e, mais recentemente, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul.

Além da vigilância epidemiológica, a vacinação contra a doença ganhou destaque. O Instituto Butantan, em parceria com a Valneva, desenvolveu um imunizante com vírus vivo atenuado, aprovado pela Anvisa para maiores de 18 anos. No entanto, a Food and Drug Administration (FDA), nos Estados Unidos, suspendeu recentemente a licença da vacina após relatos de efeitos adversos graves. Essa suspensão pode levar a Anvisa a reavaliar a aplicação do imunizante no Brasil.

A chikungunya é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também dissemina dengue e zika. Seus sintomas incluem febre alta, dores articulares, dor de cabeça e manchas no corpo, podendo evoluir para dores crônicas que duram anos. A prevenção depende do combate ao mosquito, eliminando água parada em vasos, pneus e recipientes diversos.

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