Preso há 139 dias, o tenente-coronel Mauro Cid, que atuou como ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, conseguiu o acordo de delação premiada e foi solto neste sábado, em Brasília.
Cid deixou o Batalhão da Polícia Militar por volta das 14h37, ao lado do advogado Cezar Bitencourt. A saída dele foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar da liberdade concedida, Cid vai precisar cumprir algumas medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica e restrições para não sair de casa durante à noite ou fins de semana.
O tenente-coronel também ficará afastado de funções no Exército. Como parte do acordo, há expectativa de que ele colabore com o avanço de investigações. Ao todo, Cid faz parte de seis inquéritos que estão relacionados ao antigo governo, como fraude em cartões de vacina, esquema de venda de presentes do governo e saques do cartão corporativo.
Após divulgação de que a Polícia Federal teria chegado a um acordo de colaboração premiada, o advogado de Bolsonaro e ex-secretário de Comunicação do antigo governo, Fabio Wajngarten, afirmou que “não há o que delatar”.
Fonte: SBT News