As companhias aéreas anunciaram uma avaliação emergencial da viabilidade de rastrear os animais transportados nos porões das aeronaves em voos, conforme informado pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, por meio de nota oficial em uma rede social, , na quinta-feira (25). Representantes das empresas Gol Linhas Aéreas, Latam e Azul Linhas Aéreas se reuniram com o Ministério de Portos e Aeroportos e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), comprometendo-se a apresentar, em um prazo de dez dias, propostas para aprimorar as condições do transporte aéreo de animais em voos domésticos e internacionais.
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O encontro foi convocado em resposta à tragédia envolvendo o golden retriever Joca, de 5 anos, ocorrida na última segunda-feira (22), quando o animal foi enviado para o destino equivocado pela Gol. Jurema Monteiro, presidente da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), afirmou que “o setor está unido com o Ministério dos Portos e Aeroportos para contribuir com soluções, priorizando a segurança como elemento fundamental do transporte aéreo.”
A morte de Joca tem mobilizado manifestações de anônimos, celebridades, autoridades e organizações protetoras de animais, com pedidos de responsabilização dos responsáveis, adoção de medidas seguras nas viagens aéreas de animais domésticos e disseminação de ambientes pet friendly.(locais com estrutura adequada para acolher cachorros e gatos).
A defensora dos animais Luisa Mell cobrou protocolos rígidos de segurança. “Nossos peludos não são objetos! Não podem ser tratados como malas! “Quantos animais terão que morrer para que alguma atitude concreta seja tomada?”, questionou. O Instituto Patruska de Proteção de Animais e Meio Ambiente pede aos parlamentares a aprovação da Lei Joca, argumentando que porão de avião é um ambiente estranho e inseguro aos animais, e mobilização dos tutores para protestos pacíficos nos aeroportos do país.