O STF mantém prisão de Robinho após julgamento realizado na sexta-feira (29). O ex-jogador de futebol, condenado a nove anos de reclusão pelo envolvimento em estupro ocorrido em Milão, em 2013, segue preso no Brasil desde março do ano passado.
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O caso ganhou nova análise depois de recurso da defesa contra decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que havia homologado a sentença da Justiça italiana e determinado a prisão imediata do ex-atleta. Entretanto, os ministros do Supremo confirmaram a decisão anterior.
STF mantém prisão de Robinho em votação ampla
O julgamento virtual, iniciado na semana passada, terminou nesta sexta (29) com o placar de 10 votos a 1. Assim, a maioria dos ministros reafirmou a manutenção da prisão. Votaram a favor Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Dias Toffoli, André Mendonça, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Cármen Lúcia, Flávio Dino, Luís Roberto Barroso e Nunes Marques.
O único voto contrário foi do ministro Gilmar Mendes. Conforme seu entendimento, a execução da pena só poderia ocorrer no Brasil após o fim das possibilidades de recurso contra a decisão do STJ. No entanto, a posição dele não foi acompanhada pelos demais ministros.
Atualmente, Robinho cumpre a pena no complexo penitenciário de Tremembé, em São Paulo. Além disso, o caso segue repercutindo amplamente, já que envolve a aplicação de uma condenação estrangeira em território nacional, o que reforça debates sobre cooperação jurídica internacional.