Thonny Anderson é mais um jogador citado nas conversas obtidas pelo Ministério Público de Goiás (MP-GO) no âmbito da investigação da Operação Penalidade Máxima. O meia do ABC de Natal, revelado pelo Cruzeiro e com passagens por Grêmio, Athletico e Coritiba, foi apontado pelo chefe do esquema, Bruno Lopez, como um dos intermediários no arranjo dos apostadores.
De acordo com documentos colhidos pelo MP-GO, Thonny tem o nome citado por Bruno Lopez como intermediário para trazer outro atleta, Jesus Trindade. Ambos jogavam no Coritiba em 2022, época investigada. O valor de R$ 30 mil foi pago por Camila da Silva Mota, esposa de Bruno Lopez e apontada pelo MP-GO como uma das organizadoras do setor financeiro dos criminosos.
O comprovante financeiro em nome de Thonny é datado de 16 de outubro do ano passado, quando o Coritiba enfrentou o Athletico em jogo na Arena da Baixada, que terminou empatado por 1 a 1. Jesus Trindade, que também foi mencionado nas conversas, recebeu um cartão amarelo na partida.

Foto: Reprodução | MP/GO
Assim como outros jogadores citados nas conversas, como Richard, Nino Paraíba e Dadá Belmonte, Thonny não é formalmente acusado pelo MP-GO. No total, 53 jogadores são citados nos diálogos juntados no processo entregue à Justiça.
Atualmente, a Operação Penalidade Máxima tem duas fases de investigação em curso. Até o momento, quinze atletas de todas as séries do país foram formalmente denunciados, e outros sete foram afastados de seus clubes na Série A. O MP-GO não descarta novas fases de investigação.
