O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e o presidente do Clube de Regatas do Flamengo, Rodolfo Landim, assinaram, nesta segunda-feira (25), um termo de compromisso para viabilizar a construção do estádio rubro-negro no Gasômetro, bairro do Porto Maravilha. O clube arrematou a área em julho deste ano por R$138 milhões. O terreno estava desativado desde 2005 e pertencia a um fundo de investimento gerido pela Caixa.
Para o início das obras, o Flamengo precisa esperar algumas etapas burocráticas: a aprovação de um projeto de lei, que deve ser apresentado em 2025, para transferir o potencial construtivo que o Flamengo tem na Gávea para outro lugar na cidade. Essa operação deve arrecadar aproximadamente R$500 milhões, que poderão ser usados apenas para a construção do estádio.
“O Flamengo não ganhou o terreno da prefeitura, ele comprou pagando o valor adequado. Nós criamos as condições para que o Flamengo tenha plena capacidade para exercer um direito que já possui. Já que o poder público não permite que o clube construa na área que lhe pertence, estamos permitindo que o faça em outra área”, explicou o prefeito do Rio.
A segunda etapa é a aprovação de um outro projeto de lei que isenta o Flamengo de pagar a outorga de direito urbanístico adicional (Cepacs) à Caixa Econômica Federal, que é cobrada quando se quer construir mais do que o permitido no local.
As demais etapas envolvem alinhamento entre arquitetos e engenheiros via concorrência, para elaborar o projeto final da arena que deve ter entre 70 e 80 mil lugares.
Depois disso, haverá a busca de patrocinadores para naming rights, ou seja, associar o nome do Flamengo a alguma empresa ou entidade, semelhante ao que o Corinthians fez com a Neo Química Arena, ou São Paulo com o MorumBis. Com o contrato estabelecido, o clube carioca estima arrecadar R$ 1,5 bilhão pelos próximos 20 anos.
Fonte: SBT News