Conecte com a gente

Olá, o que você está procurando?

Justiça

TJRN determina perda de graduação de policial militar envolvido em corrupção

Foto: Reprodução

O Pleno do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJRN) acatou o pedido do Ministério Público Estadual e determinou a perda da graduação de um policial militar investigado por corrupção. O agente, junto a outros integrantes da segurança pública, foi alvo da Operação “Novos Rumos”, que apurou crimes cometidos com o uso de uma viatura de um batalhão da capital potiguar.

Leia também:
Idoso de 74 anos é preso por suspeita de estupro em Poço Branco

As investigações apontaram que os policiais recebiam dinheiro de comerciantes da região onde atuavam sob o pretexto de uma “contribuição para o lanche”. “Da leitura minuciosa dos fartos elementos constantes nos autos vislumbra-se que a conduta do representado infringiu princípios éticos do Código Militar e também o Estatuto dos Policiais Militares do Estado, evidenciando um desrespeito total e desmerecendo a credibilidade das instituições públicas perante a sociedade”, destacou o relator da Representação no TJRN.

A decisão do tribunal reforça o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento do ARE 1320744 DF, que estabeleceu a competência dos Tribunais dos Estados e do Distrito Federal para decidir, por meio de procedimento próprio, sobre a perda do posto e da patente de militares estaduais, independentemente do crime cometido. “A representação pela perda da graduação deve ser entendida como um instrumento que busca a restauração da ordem e a proteção dos interesses coletivos e individuais, portanto imprescritível”, ressalta a decisão.

Anúncio. Rolar para continuar lendo.

Conduta considerada incompatível com a função policial

A atuação do grupo ficou conhecida nacionalmente pelo uso da chamada “viatura do medo”. Segundo o TJRN, as condutas dos agentes configuraram um “abuso de poder de gravidade alarmante”, comprometendo a ética da profissão e a confiança da sociedade nas forças de segurança.

O julgamento apontou que os policiais não apenas exigiam pagamentos para oferecer proteção a estabelecimentos comerciais, mas também garantiam o funcionamento de atividades ilegais, perpetuando um ciclo de corrupção e criminalidade. “Diante da gravidade das ações desses agentes, a permanência de policiais condenados na corporação se torna inviável e inaceitável”, concluiu o relator.

Notícias relacionadas

Cidades

A policial civil Paula Alessandra Medeiros Cardoso, de 40 anos, é a primeira mulher a integrar o Centro Integrado de Operações Aéreas (CIOPAER), unidade...

Internacional

Um traficante de drogas foi preso no Peru por um policial fantasiado de capivara. A abordagem inusitada fez parte de uma operação especial realizada...

Justiça

A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte voltou a julgar mais um caso relacionado à chamada Operação “Poder Paralelo”,...

Cidades

A 3ª Câmara Cível do TJRN determinou a responsabilização do Município de Frutuoso Gomes após a realização de cirurgia desnecessária que causou danos físicos...

Publicidade

Copyright © 2022 TV Ponta Negra.
Desenvolvido por Pixel Project.

X
AO VIVO