O Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) conseguiu uma nova condenação no âmbito de um processo que investigou a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. A decisão judicial proferida pela Unidade Judiciária de Delitos de Organizações Criminosas (UJUDOCrim) sentenciou Alan Marcos Zico Fonseca da Silva, Maria de Fátima Gomes Trajano, Francisca Francinete Lima da Fonseca e Jessica Kaline Gomes Trajano à prisão.
O mais conhecido é Alan Bigodinho, que foi sentenciado a uma pena total 34 anos e 10 dias de reclusão e 90 dias-multa por lavagem de dinheiro, com aumento de pena devido à prática reiterada dos crimes. A denúncia apontou que ele utilizava a conta bancária de sua empresa e as contas de familiares para movimentar valores, ocultando a origem ilícita.
Conforme o MPRN, o réu é apontado como uma das principais lideranças do Sindicato do Crime do RN, uma organização criminosa, e possui condenações anteriores por tráfico de drogas e associação para o crime. A movimentação financeira do grupo familiar de Alan, entre 2013 e 2021, ultrapassou R$ 5 milhões, quantia incompatível com a receita declarada por ele. O volume de transações em suas contas e na conta da pessoa jurídica registrou movimentação de R$ 364 mil em dois anos, com a maior parte de origem não identificada.
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Considerado o “Magnata” da facção, ele possuía um histórico criminal extenso desde 2013, com condenações por porte ilegal de armas, tráfico de drogas e integração a organização criminosa. Ele ainda é descrito como “conselheiro” do grupo criminoso e de alta periculosidade (integrou a lista de criminosos mais procurados do RN). Está preso desde janeiro, quando foi capturado num resort de luxo em Porto de Galinhas, em Pernambuco. Estava foragido desde 2022, quando cumpria regime prisional semiaberto.
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