O ex-servidor do Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN), Guilherme Wanderley Lopes da Silva, foi preso nesta quinta-feira (6) em Natal. O mandado de prisão foi cumprido pela Polícia Militar, com apoio do MPRN, após o trânsito em julgado da condenação por tripla tentativa de homicídio qualificado contra três promotores de Justiça.
Leia também:
Polícia prende suspeito de extorsão cibernética contra idoso no RN
O crime ocorreu em março de 2017, na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, quando Guilherme efetuou disparos de arma de fogo contra o então procurador-geral Rinaldo Reis e os promotores Wendell Beetoven Ribeiro Agra e Jovino Pereira da Costa Sobrinho.
Wendell Beetoven e Jovino Pereira foram atingidos pelos tiros, mas sobreviveram.
Condenação definitiva e cumprimento da pena
Após a condenação inicial, o MPRN recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), pedindo o aumento da pena. O STJ entendeu que, por ser bacharel em Direito, o réu tinha plena consciência da gravidade de seus atos, o que justificou uma maior censura à conduta.
A pena foi reajustada para 11 anos e 1 mês de reclusão, em regime inicial fechado.
Posteriormente, a defesa do condenado recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas os Embargos de Declaração foram rejeitados pelo ministro Dias Toffoli, que apontou não haver omissão ou contradição na decisão anterior.
Com a rejeição dos recursos, foi certificado o trânsito em julgado, tornando a sentença definitiva. Assim, Guilherme Wanderley passou a cumprir pena em unidade prisional do Rio Grande do Norte, conforme determinação judicial.






















































